Projeto de paisagismo com ênfase conservacionista e utilização de plantas nativas.

foto: Evelyn Muller

foto: Evelyn Muller

foto: Evelyn Muller

foto: Evelyn Muller

foto: Evelyn Muller

foto: Evelyn Muller

foto: Evelyn Muller
Visando um projeto paisagístico bem fundamentado e com o intuito de criar um fragmento de conservação de biodiversidade vegetal em meio urbano, optou-se por tentar simular as condições do meio natural, no que diz respeito à tematização das áreas e a escolhas das espécies botânicas.
Assim sendo, tomando o volume da casa como o do relevo natural, temos no piso térreo a formação de um vale hidromórfico, vegetado por plantas tenras, de porte herbáceo ou arbustivo, porém sempre de sub-bosque, pois são sombreadas por palmeiras nativas originárias dos vales úmidos da Mata Atlântica. Já na cobertura da casa, a formação natural simulada é a de campos rupestres de altitude, onde encontramos espécimes arbustivos de estética sinuosa e folhas ásperas, além de bromélias rupestres e algumas epífitas, plantas que suportam ventos constantes e forte insolação.
Desta forma é possível reconstituir as relações fitossociológicas que a natureza vem evoluindo e refinando há milhões de anos e criar um jardim que demanda pouca manutenção e terá perfeitas condições de prosperar. Este é um exemplo de como o paisagismo pode ser utilizado como uma eficiente ferramenta de gestão e melhoria ambiental.
conclusão projeto: 2014
conclusão execução: 2014
local: São Paulo-SP
arquitetura: Lucas Buitoni